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Muitas vezes paro e fico observando pessoas, na maioria das vezes mais próximas a mim, então, quando não há mais ninguém por perto, não há máscaras, brincadeiras, poses, medos status ou expressões, apenas a pessoa, na sua total simplicidade, como em um transe, contemplando o seu momento, olhando para algo ou alguém expondo sua simplicidade de expressão que vem do coração para quem quiser ver de longe e não questionar nada.
É a pessoa, sendo ela mesma, despreocupada de si, despreocupada com o mundo, com poses, status, ideologias, crenças ou sentimentos.
Cada suspiro são mil pensamentos e qualquer movimento é a automatização do ser, algo impensado e espontâneo.
A seriedade estampada no rosto, nem sempre significa tristeza, ela está mais próxima da serenidade de espírito, o instante em que não há pássaros cantantes, nem sinos a badalar, nem mais o tic-tac de um relógio incansável de seu trabalho, que possam estragar este momento, simples assim.
Então, um segundo se passa no tic-tac do relógio, os pássaros voltam a cantar, os sinos a badalar e ao primeiro sinal de alguém, todas as crenças, ideologias, costumes, máscaras e status, crenças, maldades e bondades retornam, a pureza foi dispersa, escondida atrás de uma forma de vida, mas a pessoa ainda é ela própria, especial, amiga, humana, meiga.
Simples Assim