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A organização das coisas no mundo é algo milimetricamente pensado e executado.
Embora muitas coisas aconteçam por algum “acaso”, antes disso, sempre há uma atitude que leva a este acontecimento. Então eu posso falar, cantar ou escrever quanto quiser e sobre o que eu quiser para expor qualquer que for a minha opinião sobre o assunto, que provavelmente você ou qualquer outra pessoa vá discordar de ao menos um ponto ou também poderão concordar com apenas um ponto.
O fato é que se todos pensássemos igualmente, não passaríamos de meras máquinas pré-programadas e o mundo seria uma pequena célula de um corpo que deveria ser descartada com urgência,
A beleza disto é tão grande que podemos fazer um pequeno exercício de teste, simples e rápido. Será possível ver que o ponto de vista pode até ser manipulado até certo ponto.
Então, você é a favor ou contra a pena de morte:
R:____
O primeiro ponto a ser visto é sore as leis do país em que se reside, o que elas defendem e após isso, analisar a questão cultural do grupo em que se vive.
A partir disso eu respondo: SIM, SOU A FAVOR DA PENA DE DE MORTE!
E neste momento começam todas as questões sobre a situação. Se o condenado é inocente, ele morre sem ter culpa – e quem pagará pelo crime, um inocente? Ao mesmo tempo, quem pode ter certeza de que não foi ele que executou o crime? Então, ele é o culpado. Se realmente for o culpado, a morte é uma forma digna de pagar pelo crime? Afinal, o que é dignidade neste caso? Morrer por injeção letal e não sofrer... Esta é uma das mais seguras, “dignas” e rápidas formas de morte para os condenados.
É digno mas não é justo!
Ele morreu sem sofrer mas não sofreu para morrer (coisa que pode não ter acontecido com a sua vítima). E quem executa a pena, não seria digno de morte também? Afinal de contas, ele acabou de matar um ser humano (mesmo que este seja o único sustento de sua família). Sim, precisamos concordar que ele fez um “favor” para a sociedade, mas no dia seguinte uma pessoa é presa em um tiroteio e descobrem que este foi quem executou o primeiro crime, (o que o presunto executado pela lei foi condenado). Neste momento, o criminoso morto vira vítima, o matador do estado vira criminoso, o verdadeiro criminoso já teve sua punição recebida por um terceiro (ou seja, já pagaram sua dívida no mercado) e da primeira vítima a esse momento ninguém mais lembra.
Por este motivo eu digo que: NÃO, EU SOU CONTRA A PENA DE MORTE!
Desta forma não haverão mortes injustas. Assim também é respeitada a dignidade do ser humano e faz-se jus ao que Jesus pregou aqui na terra, que é a vida! Assim também, quem comete o crime pode ficar tranquilo pois sabe que por este fim não morrerá, ainda terá a chance de se recuperar e após alguns anos sair da reclusão.
Isso tudo se: o preso for realmente o executor; também deve-se considerar que nem todos os presos se arrependem, recuperam-se e mudam de vida. Neste caso, em alguns anos, teremos um delinquente de volta às ruas e quem sabe ele se torne seu vizinho até.
Porém, temos outro detalhe a pontuar, pois se o recluso resolver na prisão que ainda pode realizar alguns trabalhos extras e ainda pode matar um ou dois “concorrentes” de seu “trabalho”. O que mais pode acontecer? Ele já está condenado mesmo! Ok, tudo bem, pode ser aumentada a sua pena – mas ao menos ele se livro de algumas pedras de seu caminho, e ainda, se seu advogado for bom, ele pode conseguir alguma brecha na lei e aliviar a pena...
Mas eu acredito no verdadeiro arrependimento e assim o apenado se arrepende da vida errada, paga por isso anos recluso, sai para a sociedade e quer ter uma vida nova, ser útil. Seria justo e perfeito, mas temos mais alguns detalhes. Alguém pode querer vingar a vida errada de antes da mudança e assassiná-lo, assim como nada pode acontecer, porém, como a sociedade receberá este ex-assassino? Ou seria assassino arrependido? Afinal, o morto não reviveu com seu arrependimento. Também, alguém pode dar um emprego digno com um salário digno e quem sabe confiar um cargo maior a este ex-apenado?
Ou não...
Bem, esta situação teria muito mais argumentos, mas o que vale neste exercício todo é que nada acontece por acaso, então não adianta reclamar com quem não tem nada a ver com o assunto, pois esta pessoa pode ter a mesma opinião ou até opiniões diferentes mas nada pode fazer.
Então a lei é respeitar os pontos de vista, afinal, como no popular se diz, o ponto de vista é a vista de um ponto, o copo pode estar meio cheio ou meio vazio.
Respeitar vai além de uma simples gentileza, é saber que o que é bom para um, pode não ser para outro, ter a consciência de que o ser humano não é uma máquina, é alguém movido por emoções, sentimentos, erros e acertos, desafios contínuos.
A minha opinião é a mesma que a tua mas diferente de um outro ou também podemos discordar de tudo o que está escrito, porém, nada, nada e mais nada faz sentido se não tiver o respeito recíproco.